A Corveta CR90, normalmente referida como a Corveta Corelliana ou o Corredor de Bloqueio Rebelde, era uma pequena nave-capitânia fabricada pela Corporação de Engenharia Corelliana.
A Corveta Corelliana tinha uma grande variedade de usuários por toda a Galáxia de Orião, desde piratas até governos altamente armados. Registros indicam que as naves começaram a operar pela Galáxia de Orião por volta de 52 anos ABY, sendo que os últimos registros vão até 137 anos DBMC. Possuía uma lendária capacidade de adaptação, o que a permitiu servir desde transporte de carga até alta escolta diplomática. Dentre os vários modelos, o mais comum foi o CR90, uma modificação do primeiro modelo fabricado. Os outros modelos passaram por alterações em seu interior e exterior, mas não fizeram tanto "Sucesso" quanto este modelo.
Uma nave versátil, a CR90 (Modelo padrão de Corveta Corelliana) foi altamente usada na Galáxia de Orião por governos para fins desde militares até pessoais. O interior da CR90 possui um desenho modular para garantir reconfiguração da nave de uma função à outra.
As configurações mais comuns incluíam transporte de tropas e/ou cargas, nave de escolta ou nave de passageiros. Sua facilidade de modificação foi um sucesso, o que fez aumentar as compras e, logicamente, os preços destas naves. Algumas modelos podiam carregar até mesmo Caças.
Os sistemas de armas eram variados, embora a configuração padrão mostrasse dois Turbolasers Duplos H9 Taim&Bak e quatro Turbolasers Duplos, as CR90 podiam levar até oito turbolasers, seis Canhões Laser e quatro Canhões de Íons. Nos termos de norma da configuração, estas torres não eram capazes de acertar qualquer coisa por detrás da nave, apresentando um famoso ponto cego.
Uma configuração comum para o combate que orientava as Corvetas consistia de seis Turbolasers Duplos H9. Um armamento igual foi montado na Corveta Classe-Assassina, uma sucessora do CR90 que era projetada exclusivamente para funções de combate.
A nave era conseguia ter uma aceleração de até 2.100 G e podia transportar até 600 passageiros. Contudo, sua classe de hipermotores 2 era lenta em comparação com outras naves de tamanho igual. A tripulação oficial era composta de 8 oficiais e 38 tripulantes, podendo variar de 30 a 165 no total dependendo da configuração.
Curiosamente, o CR90 podia ser pilotado por apenas duas pessoas, como mostrado quando Han Solo e Lumpy voaram em uma série de corvetas com o nome Luz de Jaina, ou mesmo pessoais, se necessário através de um jugo de direção, como Dan Walshi demonstrou quando voou na modificada corveta Cair da Noite.
Curiosamente, o CR90 podia ser pilotada por apenas uma pessoa, caso necessário, através de um leme de direção.
Ela atingia 150 metros de comprimento, e podia atingir velocidades de 950 kilômetros por hora.
Nas últimas décadas da República Galáctica, a corveta CR90 foi introduzida e a corveta os mais velhos modelos de corveta como o CR70 foram gradualmente sendo reformados para esta versão. As corvetas CR90 da República serviriam nas Forças Judiciais e, mais tarde, na Marinha da República quando foi reintegrada durante as Guerras Clônicas. O modelo CR90 era considerado uma corveta de médio porte no tempo antes da Guerra.
Uma anã entre os enormes Destróieres Estelares Classe-Imperial da Marinha Imperial, corvetas CR90 eram enviadas principalmente a missões diplomáticas e de escolta no Império Galáctico. Em compromissos de frota, as corvetas CR90 eram muitas vezes enviadas a tarefa de atacar Caças inimigos ou fugir do campo de batalha com uma carga importante ou inteligência.
Ao contrário de suas contrapartes Imperiais, as corvetas CR90 da Aliança atuavam como naves de combate de linha de frente nos primeiros anos da Guerra Civil Galáctica. A facilidade de se adquirirem peças mecânicas da CR90 fizeram um bom ajuste para a desesperada Rebelião. Sua onipresença próxima fez dela uma escolha popular entre Rebeldes, piratas, contrabandistas e, ganhando o apelido de "Corredor de bloqueio" por sua capacidade de deslizar através das redes Imperiais. No entanto, ela se mostrou ineficaz contra naves maiores, como os Destróieres Estelares Classe-Imperial I fazendo curtos ataques kamikaze, a menos que ele fosse usado em grande número contra essa nave. Um exemplo foi na Batalha Espacial de Kuat quando cinco Corvetas causaram danos consideráveis ao Destróier Estelar Tirania.
O Lorde do Crime Tyber Zann adquiriu as corvetas CR90 para a sua frota durante os seus trabalhos de corrupção na Galáxia de Orião.
Após a transição da Aliança para a Nova República, as corvetas CR90 continuaram a ter um papel importante na recém-organizada Frota Defesa da Nova República até o surgimento do Segundo Império Galáctico.
Várias CR90s foram usadas para fazer um retiro secreto em 137 anos DBMC. Pelo menos dois foram usados durante a Evacuação de Dac.
O projeto do CR90, propriamente era um descendente de uma linha de embarcações semelhantes, desde a base para uma série de projetos e criação e derivação de naves estrelares:
• Coração Partido: Um belo exemplo de CR90 modificado é o Coração Partido, com modificações extremas em sua velocidade. Com um conjunto de mecanismos adicionais, esta nave conseguia acelerar até quatro vezes mais do que o modelo CR90. Podendo assim, chegar, a uma aceleração de 8.400 G.
• Classe-Assassino: Durante os tempos da Batalha de Hoth, a Corveta-Assassina começou a ser amplamente utilizada devido a sua total modificação militar. Podendo carregar seis turbolasers duplos e um lançador de ogiva, era muito utilizado pelo Império Galáctico para repelir piratas e tropas Rebeldes.
• Bucaneiro Corelliano: Outra classe que sofreu modificações militares por volta de 7 anos DBMC. Tinha especificações técnicas semelhantes a CR90, mas tinha um estoque de dez turbolasers duplos. Foi utilizado pela companhia Dinâmico Automática no Alinhamento Pentaestrela.
• Cair da Noite: Algum tempo depois da Batalha de Romano, a República Federativa da Galáxia capturou duas diferentes CR90 para transporte de Caças. Uma delas foi o Cair da Noite, capturada do Senhor da Guerra Zsinj em 7 anos DBMC. Embora fosse muito semelhante a CR90 em vários aspectos, foi construído especialmente para servir como um pequeno transporte de Caças. As principais alterações do projeto original foram uma ponte alargada, com um porão para Caças Estrelares, e um projetor de raio trator adequado para uma Nave de Guerra muito grande.
• DistanteEstrela: A segunda nave com alterações para transporte de Caças era a EstrelaDistante. Originalmente encomendado de 52 anos ABY. A grande ancoragem apareceu na coluna da nave, e seus sistema de Hiperdireção foi modificado para acomodar a nova forma do casco. Não se sabe se alteração era padronizada ou se era um padronizado projeto do Império.
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