Os Cruzadores Estrelares Mon Calamari foram os principais cruzadores da Aliança para Restauração da República e depois a da República de Maria Isabel Samara e posteriormente da República Federativa da Galáxia, na maior parte da Guerra Civil Galáctica e da posterior Terceira Guerra Civil Galáctica.
Projetado pelos Mon Calamari e principalmente construídos nos estaleiros Mon Calamari, foram às primeiras naves-capitanias da Frota Rebelde, dando pela primeira vez a capacidade de enfrentar de igual para igual os Destróieres Estrelares da Marinha Imperial. As versões mais recentes das Naves de Guerra Mon Calamari continuam sendo as principais naves de guerra da Aliança Galáctica.
O MC-80, a primeira gama de Cruzadores Estrelares Mon Calamari, possuía três esquadrões de Caças em seu interior, além de poderosos escudos defletores e um forte sistema de ataque, mas o MC-80 seriam apenas os primeiros, posteriormente chegariam os MC-80B, com casco reforçado e melhor gerador de escudo e do aumento de potência eram as seus maiores melhorias, apesar de contar com as mesmas armas que o MC-80, posteriormente, viriam os poderosos MC-90, aposentando os MC-80, graças seu enorme potencial podia ser usado por todas as espécies.
Mas apesar de tudo, os homens da Aliança Rebelde ainda guardavam em seus corações aqueles antigos MC-80 que asseguravam a Galáxia de Orião quando não havia tecnologia suficiente para alcançar as melhores naves.
Os Cruzadores Estrelares Mon Calamari foram construídos originalmente para fins civis, atuando em vários papéis pacíficos como naves de passageiros e exploração do espaço profundo pelas espécies em Dac. Mas quando o Império Galáctico invadiu e conquistou o planeta e escravizou o seu povo, os Mon Calamaris os converteram em suas naves em cruzadores de combate. O Almirante Ackbar convenceu o seu povo a se juntar à Rebelião. Eles doaram sua frota de cruzadores a Aliança Rebelde, enquanto muitos Mon Calamaris se alistaram para servirem na frota Rebelde.
Além destes cruzadores civis adaptados, os Calamaris também haviam projetado variantes militares. Os planos para estes modelos, no entanto, foram roubados pelo Império Galáctico em algum tempo antes da Batalha de Yavin. Eles foram mantidos em Carida para evitar que caíssem em mãos erradas, até que a líder Rebelde Mon Mothma conseguiu com a ajuda dos contrabandistas independentes Guilherme Aragorn Logan e Chewbacca roubar os diagramas técnicos para novos Cruzadores Estrelares Mon Calamari. Depois de encontrarem muita resistência, a dupla conseguiu escapar do planeta com os planos.
Na época República Federativa da Galáxia, o os Calamaris começaram a produzir com os projetos militares não mais do que naves civis. A individualidade dos projetos da época da Aliança Rebelde estava desaparecendo em um trabalho para simplificar a logística da República Federativa da Galáxia. Na época da invasão dos Yuuzhan Vongs, a Frota de Defesa da República Federativa da Galáxia, era formada por várias das variantes mais novas e poderosas dos Cruzadores Estrelares Mon Calamari, incluindo o Cruzador de Batalha Classe-Mediadora e o Defensor Estrelar Classe-Visconde. Estas novas naves de guerra teriam um papel dominante na defesa da Federação Galáctica de Alianças Livres, com muitas naves servindo nas várias frotas da Força de Defesa da Aliança Galáctica.
Um Cruzador Estrelar foi usado para fazer um retiro secreto em 137 anos DBMC.
Os Cruzadores Estrelares Mon Calamari foram uma poderosa contrapartida para os Destróieres Imperiais que levou a Rebelião a lutar contra a opressão na Galáxia de Orião, e embora fossem realmente importantes no ataque no Segundo Núcleo de Fantomile, especialmente a Lar Um, do Almirante Ackbar, sua verdadeira importância garantiria e asseguraria planetas e os submetia através do seu poderoso arsenal e os Caças que abrigava, por isso foi usado mais para a nascente República Federativa da Galáxia.
O selo de projeto dos Cruzadores Estrelares Mon Calamari era o sistema de escudo tipicamente muito forte com uma bateria respeitável de Turbolasers e Canhões de Íons. Não tinha tanto poder de fogo total o Destróier Estrelar Classe-Imperial. No entanto, os Cruzadores Mon Calamari tinham um arco de fogo mais versátil em comparação com o Destróier Estrelar Classe-Imperial que podia projetar de forma eficaz o poder de fogo para a frente e os lados, mas não na parte de trás.
Os Cruzadores Estrelares Mon Calamari da época da Rebelião tinham escudos defletores muito poderosos para naves de seu tamanho, em parte porque sua estrutura do casco com as especificações civis era algo mais fraco do que uma verdadeira nave militar. Uma característica que distinguia os Cruzadores Estrelares Mon Calamari era a redundância de geradores de escudo mais fracos que contribuíam para o sistema de escudos. Os Cruzadores Estrelares Mon Calamari levavam três vezes o número de geradores que geralmente eram comuns para naves de seu tamanho. Apesar de cada gerador era mais fraco do que a unidade padrão Imperial, a quantidade de geradores de escudo permitia uma rápida recarga. Eles levaram os esquadrões de Caças a bordo de um número de hangares. A maior parte dos primeiros cruzadores levava o complemento padrão de três esquadrões. Os cruzadores MC-80B e os mais recentes projetos poderiam levar até oito.
Todos primeiros Cruzadores Estrelares Mon Calamari foram feitos à mão o que causava que cada nave que era diferente. As naves tinham uma forma distinta orgânica ao contrário das linhas rígidas, ásperas das naves-capitanias Imperiais. Cada nave tinha uma variedade única, aparentemente aleatórios de pacotes e pontos que caracterizavam de sua superfície. Na verdade estes eram cápsulas altamente modulares que podiam ser adaptadas para manter os quartos da equipe, áreas de manutenção e baterias das armas de guerra e geradores de escudo. Devido ao fato de que os módulos eram intercambiáveis, os cruzadores poderiam serem muito versáteis, sendo usados para viagens de lazer, missões de exploração e naves de comando na frente de batalha.
No entanto, devido ao fato de que os projetos das naves eram únicos, a manutenção e as reparações de um cruzador danificado era muitas vezes um processo longo e difícil. Até a classe MC-90, os Cruzadores Estrelares Mon Calamari não foram projetados para acomodar várias espécies. Os visualizadores e monitores holográficos foram otimizados para a visão dos vindos de Dac, e alguns controles precisavam de movimentos necessários que eram quase impossíveis para os Humanos executarem.
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