O Caça Estrelar Alfa-3 Classe-Nimbus Asa-V, muitas vezes simplesmente conhecido como o Caças Asas-V ou Caças Nimbus, era um caça de curto alcance colocado no final das Guerras Clônicas pela República Galáctica.
Os Asas-V foram posteriormente sucedido pelos Caças TIE Imperiais e seus variantes, assim como o Interceptores Rebeldes RZ-1 Asa-A, todos os quais incorporavam os aspectos dos Asas-V em seus projetos.
O Caça Estrelar Alfa-3 Classe-Nimbus Asa-V era um caça estrelar resistente, em forma de ponta de lança semelhante aos Interceptores Leve Delta-7 Classe-Jarro de Éter usados pela Ordem Jedi. Ele foi fabricado pelo Estaleiros Propulsores de Kuat, a mesma companhia responsável pela Interceptor Delta-7 e seu sucessor, o Interceptores Leve Eta-2 Classe-Atos.
O Delta-7 e o Alfa-3 foram projetados pelo engenheiro Walex Blissex, que mais tarde iria projetar o Asa-A da Aliança Rebelde com Jan Dodonna. Os Asa-V tinha dois Canhões Laser montados nas asas, que também foram projetados em forma de ponta de lança. Os Asas-V também tinham radiadores dobráveis nas asas semelhantes aos dos Interceptores Eta-2. Localizado entre as asas e cascos estavam dois Canhões Laser duplos que podiam girar seu eixo de modo a proporcionar uma ampla gama de fogo.
Atrás do casco principal do Caça havia dois escudos defletores dissipadores de calor, localizados nos dois propulsores de íons colocados verticalmente. Estas barbatanas também forneciam alguma proteção para o Piloto Clone do Asa-V.
Dentre os armamentos dessa nave havia dois canhões a base de laser com o seu modo especial de alta cadência, muito efetiva contra naves e pequenos alvos terrestres, e o lançador torpedos multi-direcionais, eficaz contra tanto alvos aéreos quanto alvos terrestres, pois quando lançado esse torpedo se divide em sete partes independentes, selecionando seus próprios alvos ou seguindo as ordens dos pilotos, através de um alvo previamente selecionado. Algumas versões contêm um pequeno lançador de Bombas de Próton, não muito comum naquela época.
Como o Delta-7, o Alfa-3 oferecia um compartimento para dróides astromecânicos atrás da cabine oval. O dróide Série-Q7 era inserido e fazia as funções de navegação e manutenção dos Caças que fariam no lugar de um co-piloto.
Como o Caça era muito pequeno para proporcionar um hiperimpulsor integrado, exigia um transporte para chegar às zonas de combate, como um Destróier Estrelar Classe-Venator.
As Tropas Clone que voaram neste Caça tinham capacetes especialmente concebidos. Estas estavam completamente selados, devido à falta de um sistema de suporte de vida.
Os Caças Asas-V eram lançados dos hangares das naves em grandes enxames, e era um dos Caças mais amplamente utilizado pela Marinha da República, no final das Guerras Clônicas. Ao contrário de Caça Estrelar de ReConhecimento Agressivo-170, conhecido por seu poder e força, o Asa-V era conhecido por sua velocidade e agilidade.
O nome dessa nave foi descontinuado pelo império, já que, por sua vez, preferiu adotar a Bombardeiro TIE como bombardeiro principal, só deixando uma das características do antigo Asa-V, duas pequenas asas que lhe davam o formato da letra "H" quando vista de frente, quanto aos Lasers, os Laçadores de Torpedo e a fuselagem única, foram abandonados. Já a Aliança Rebelde, tirou proveito do antigo desenho do Asa-V, dando continuidade ao nome. Dentre as características mantidas foi os lasers de alta cadência e os lançadores de torpedos multi-direcionais, já o desenho da nave foi modificado com a intenção de transformá-la em um Flutuante (Capacidade de vôos em baixas altitudes) e melhorar a blindagem, isso sem falar no sistema de pós-combustão instalado no Asa-V, que permite á nave dar pequenos "Pulos" (Picos de velocidade) para se safar de interceptadores.
Os Asas-V eram brancos evasivos e inacessíveis, até mesmo para os Avançados Tri-Caças Dróides usados pela Confederação de Sistemas Independentes durante os últimos dias das Guerras Clônicas. Produzidos em massa pelas forças leais, os Asas-V participaram de grandes operações de frota e participaram da defesa dos planetas da República durante as Guerras Clônicas.
Os Asa-V voou ao lado dos ARC-170 e dos ETA-2 durante a Batalha de Coruscante, lutando contra os Dróides Tri-Caças, Dróides Abutres, e mortais Dróides Zumbidos, sobre a nave-capitânia Separatista, a Mão Invisível, embora muitos foram derrubados pelo fogo antiaéreo do inimigo.
No final das Guerras Clônicas, os Esquadrões de Asas-V estavam sob a bandeira do Império Galáctico. Três Asas-V, conduzidos por pilotos de elite, escoltado o Imperador Palpatine em seu transporte durante a sua viagem entre Coruscante para Mustafar e no seu retorno, o Centro Reconstrução Cirúrgica do Imperador Palpatine. Estes Asas-V de elite foram modificados para viajar através do hiperespaço sem anéis de hiperdireção ou escudos reforçados.
Eventualmente, piratas e organizações criminosas, como o Sol Negro e o Cartel Hutt, usaram os Asas-V. Eles também foram usados pelos Mandalorianos ao redor do mesmo tempo da Batalha de Yavin durante um confronto com o Consórcio Zann.
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