O Caça Estelar TIE/ln ou simplesmente Caça TIE, foi o Caça Estelar Imperial padrão utilizado amplamente ao longo da Guerra Civil Galáctica e posteriormente.
Os Caças TIE/ln foram fabricados pelos Sistemas de Frota Sienar a pedido do Império Galáctico, conhecido também como o Caça Estrelar TIE/In, TIE/Linha, TIE Padrão, ou apenas TIE, serviu de base, para os projetos posteriores da série TIE, como os TIE/sa Bombardeiros, TIE/In Interceptador, o TIE/Defensor e uma versão dróide. Deste modo, o TIE sempre foi um caça de referência do Império Galáctico, sendo produzido aos milhares por ano. O Império recorreu a este caça a maior parte do período da Guerra Civil Galáctica, por razões muito obvias: baixo custo, alta manobra, velocidade e ferocidade nas mãos de um grande piloto, o TIE era imbatível.
Seu motor era um dos sistemas de propulsão mais precisos fabricados na Galáxia de Orião e, por não conter peças móveis, era de baixo valor de manutenção. Ao contrário dos modelos TIE anteriores, o TIE/ln contava com geradores independentes para seu motor e sistema de armas. A falta de escudos, hiperpropulsores, e sistemas de suporte de vida, aliados ao projeto avançado do motor, dava ao Caça uma excepcional habilidade de manobra.
Seu armamento primário era um par de Canhões Laser. Esses canhões eram relativamente potentes, sendo que um tiro certeiro em um caça ou transporte de médio porte poderia danificar ou até mesmo destruí-los por completo. Ele não carregava tubos de mísseis, mas tais armas poderiam ser acrescentadas, se necessário.
Devido à falta de sistemas de suporte de vida, cada piloto TIE possuía um traje de vôo completamente selado, superior aos equivalentes usados pelos Rebeldes. A ausência de um hiperpropulsor tornava esses Caças totalmente dependentes de naves carregadoras para viajar pelo hiperespaço a fim de entrar em territórios inimigos. Os Caças TIE/ln também não contavam com um mecanismo de pouso, como medida de redução de peso. Embora essas naves fossem estruturalmente capazes de se apoiarem sobre suas asas, elas não foram projetadas para pouso e desembarque de seus pilotos sem um suporte adequado.
Os Caças TIE eram projetados para atacar em grande número, como uma forma de intimidar o inimigo. Um esquadrão padrão consistia de 12 Caças, enquanto grupos completos eram compostos de seis esquadrões. O caça era tão utilizado pelos Imperiais que chegou a ser considerado um símbolo do próprio Império e sua força. Também era uma nave barata de se produzir, refletindo a filosofia imperial de quantidade sobre qualidade.
Levando em conta que muitos sistemas foram retirados para garantir o peso leve do aparelho, as desvantagens estavam, entre elas, a falta de uma blindagem extra. Assim sendo, o TIE era vulnerável ao fogo inimigo. Para compensar isso, o desenho da nave, que contava com uma pequena cabine redonda (Que mais parecia um olho), e asas na forma de painéis solares verticais, um em cada lado da cabine, faziam dele um alvo difícil de acertar.
Outra desvantagem é a autonomia, que era muito pequena. Como não possuía um hiperpropulsor, seu raio de ação era curto, e dependia de uma base de operações próxima, um Destróier Estrelar ou uma Estação Espacial, por exemplo. Mas se a falta de um hiperpropulsor era um problema, o combustível já não o era. Os seus painéis solares captavam a radiação estelar, transformando-a em energia, que era conduzida aos geradores de potência. Ou seja, o TIE tinha combustível ilimitado.
Os motores de íons do TIE, são o que há de melhor na Galáxia de Orião. Seu custo de manutenção é barato e não possui partes móveis, o que dificultava o surgimento de avarias e desgastes. Com a falta de um sistema de suporte de vida, os pilotos imperiais dispunham de um macacão de vôo totalmente selado, superior ao dos pilotos rebeldes. O caça TIE também possuía um assento ejetor, o que permitia ao piloto sobreviver tempo suficiente para ser resgatado, porém isso era um evento raro. Na verdade, os pilotos imperiais eram treinados para morrer pelo Império. Outra curiosidade sobre o caça TIE é que os pilotos rebeldes o apelidaram de "Olho".
O "Olho" possuía uma largura de 6,4 metros, de uma extremidade da asa a outra. A sua aceleração máxima era de 4.100 G, com uma velocidade máxima (Em atmosfera) de 1.200 km/h. Para garantir estes desempenhos, o TIE contava com dois motores SFS P-s4 (Ignição Gêmea de Íons, daí o nome TIE), ou dois jatos de íons SFS P-w401. Os motores contavam com dois reatores de ionização solar, SFS I-a2b, e reatores independentes para o sistema de armas. A fuselagem é composta de uma liga leve de titânio. Seu sistema de armas se resumia a dois canhões lasers, SFS L-s1, supridos de energia independente dos motores. Um tiro direto destas armas, era suficiente para avariar seriamente uma nave inimiga, ou até explodi-la completamente, dependendo do seu tamanho. Fora os canhões lasers, o TIE não tinha outras armas, embora pudessem ser instaladas sem dificuldades. Normalmente, o TIE conta apenas com um piloto, mas algumas unidades capturadas pelos Rebeldes sofreram modificações que permitiam um dróide mecânico ser acopladas. Sua capacidade de carga era de apenas 65 quilos, e os seus sistemas de comunicação também emitia um sinal de alerta para a Frota Imperial, que localizava o caça e chegava para ações de emergência. O TIE era uma caça formidável, destinado a superioridade espacial e para múltiplos propósitos.
O básico Caça TIE inspirou uma quantidade de outros Caças Imperiais fabricados pelos Sistemas da Frota Sienar, que se tornaram coletivamente conhecidos como série TIE. O TIE/ln era um deles e substitui o modelo original como o caça Imperial padrão do Império. Enquanto o TIE original tinha uma equivalência de desempenho comparado aos sólidos Asas-X, os TIE/ln apresentavam motores melhorados e armamentos mais poderosos, superando os Caças Rebeldes de sua época.
Os TIEs eram usados em grande número ao longo da Guerra Civil Galáctica e foram considerados por muitos como um símbolo do Império. Alguns TIEs caíram nas mãos da Rebelião, que ocasionalmente os usavam para se infiltrarem em instalações Imperiais.
Havia o interesse de que o TIE/ln fosse substituído pelo Interceptador TIE, e de fato os Interceptadores chegaram a ter um grande uso na época da Batalha de Endor, mas a setorização do governo Imperial impediu que isso acontecesse. Enquanto o Império recuava, mais e mais fábricas se encontravam atrás das linhas da Nova Repúblicae encerraram suas produções. A Nova República fez um uso limitado dos TIEs capturados, equipando-os com escudos e designando-os a setores onde não eram considerados como um símbolo Imperial. Seu uso mais notável do novo serviço da Nova República seria na Batalha de Adumar.
Até o momento da ascensão do Segundo Império Galáctico (Liderado pelo Governador Aidan Lansherr) começou a usar Caças fabricados por outras fábricas, como a classe de Caças Estrelares Preybird devido à falta de fábricas para construir novos Caças.
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