Os Bosphis eram uma espécie mamífera do planeta Bosph no Setor Bosph dos Territórios da Borda Exterior. Eles tinham seis membros, não tinham pescoço e possuíam várias lentes nos olhos que também funcionavam como órgãos sensoriais auditivos. Os Bosphis eram uma espécie ferozmente independente e isolacionista que preferia a reclusão, tanto do resto da Galáxia de Orião como de outros Bosphis. O mundo natal, onde a maioria dos Bosphis ficava era controlada por um governo hierárquico composto de várias facções com cada uma composta de Bosphi Sensitivos á Força. Estes Bosphis eram os únicos indivíduos que tinham o direito de reivindicar a posse de qualquer objeto, embora qualquer objeto não reclamado fosse igualmente reconhecido por todos os Bosphis. Os Bosphis também tinham uma tradição de registrar a história de suas viagens, tanto em Bosph e pela Galáxia de Orião através da tatuagem de Mapas Estrelares em sua pele.
Apesar de seu isolamento da Galáxia de Orião, o mundo natal dos Bosphis foi bombardeado pelo Império Galáctico depois que o Imperador Palpatine soube de seu governo Sensitivo á Força. O ataque devastou a superfície do planeta matando muitos Bosphis. Muitos destes deixados vivos ficaram em seu mundo natal, em parte devido a uma quarentena pela Marinha Imperial. Todos Bosphs, no entanto, adotaram uma política de Relembrança com o Império, que era considerada o maior insulto que um Bosphi poderia dar. A atitude significava que eles não reconheciam a existência do Império ignorando as suas leis e acreditavam que o bombardeio havia sido realmente um castigo de uma divindade chamada de Yentarr, ou seja, os "Espíritos desconhecidos".
Um dos mais famosos Bosphis da Galáxia de Orião era o contrabandista Bora Boru que trabalhava durante o reinado do Império Galáctico. Outro Bosphi trabalhava durante este período como um Caçador de Recompensas respondendo ao chamado de Darth Vader para caçar o contrabandista e Rebelde Guilherme Aragorn Logan e a sua nave, a Falcão Milenar. Durante o reinado da República Federativa da Galáxia, uma Bosphi Morga Bunna abriu um depósito de suprimentos na lua mais externa de Bosph depois de se aposentar do trabalho como uma Caçadora de Recompensas. Bunna foi questionada pelo Arquivista Jedi Mander Zuma durante a busca do Jedi para encerrar o comércio de especiarias Tempestade.
Os Bosphis eram uma pequena espécie de mamíferos inteligentes que geralmente tinham entre 1.0 há 1.7 metros de altura. As espécies incluíam pelo menos um sexo, o masculino. Eles evoluíram no planeta gramado Bosph de uma espécie de onívoros com seis membros com os Bosphis conservando os seis membros de seus ancestrais evolutivos. Bosphis ficavam de pé sobre duas pernas usando os seus quatro membros restantes como braços; todas as seis extremidades acabavam em três dedos. A espécie não tinha um pescoço eficiente de tal modo que a cabeça de um Bosph tinha um formato semicircular estando diretamente ligada ao seu corpo. O rosto da espécie consistia de uma boca, um nariz central plano e dois olhos relativamente grandes em cada lado do crânio. Cada olho tinha centenas de lentes que não apenas os deixavam ver, mas também atuavam como uma membrana timpânica os deixando agir como um órgão sensorial de áudio. Por trás de cada olho crescia dois chifres curvados que eram afiados e voltados para cima. Bosphis se escondiam mudando a sua cor de marrom clara para cinza escura que era brilhante e chamativa. O sistema vocal dos Bosphis os deixava falar em Básico Padrão Galáctico.
Como uma espécie, Bosphis eram ferozmente independentes preferindo se isolar tanto de outras espécies como de outros membros de sua própria espécie, embora houvesse exceções que acolhessem as companhias. Bosphis normalmente tentavam evitar os outros, tanto quanto possível, e em situações em que eles interagiam com os outros, eles eram geralmente amigáveis, mas muitas vezes indiferentes e, especialmente sem se importar com o que os outros pensavam deles. Membros desta espécie eram geralmente profundamente filosóficos e espirituais por natureza; isso levou a sua sociedade a parecer relativamente supersticiosa, uma característica que fez com que muitas outras espécies os vissem como obtusos, embora isso estava longe de ser verdade.
A espécie Bosphi acreditava em uma poderosa força conhecida como "Os espíritos desconhecidos", que eles chamavam de Yentarr—Uma crença não muito diferente em divindades de outros seres. Todos os fenômenos que não poderiam ser explicados eram atribuídos aos Yentarr, com desastres sendo vistos como castigos por eles. A Força era um fenômeno que os Bosphis chegaram a acreditar que era causado pelo Yentarr com eles chamando estes poderes associados como abo b'Yentarr em sua língua, ou seja, "O poder dos espíritos desconhecidos".
A sociedade Bosphi era governada por uma hierarquia de facções diferentes, cujos membros eram considerados altos funcionários sendo todos Sensitivos á Força. Qualquer indivíduo Sensitivo á Força, conhecido como Ela b'Yentarr—"O escolhido dos espíritos desconhecidos"—Era colocado em uma destas facções desde uma jovem idade ensinando os caminhos da Força para os seus membros. As técnicas da Força exatas usadas diferenciava de facção à facção dependendo de seu papel na sociedade. A facção conhecida como os Jogadores ensinava aos seus membros técnicas para ajudá-los na caça, como Sentido da Força e premonição e os Curandeiros aprendiam a usar a Força para curar usando técnicas como Cura da Força, Controle de Dor e Controle de Doenças. Uma facção conhecida como os Observadores também existia tendo acesso aos ensinamentos dos filósofos Bosphi. A conduta de cada facção também era diferente, com alguns tendo códigos morais iguais ao código da Ordem Jedi e outros que usavam o Lado Negro da Força, apesar de todos os Ela b'Yentarr estarem cientes das implicações morais do uso de tal poder. Para usar a Força, Bosphis também acreditavam que certos rituais e cerimônias deveriam ser feitos para chamar os espíritos desconhecidos que levam a eles a usarem alguns Poderes da Força mais duradouros.
Como membros das facções governamentais, os Ela b'Yentarr também eram os únicos indivíduos na sociedade Bosphi a terem o direito de propriedade. Todos os Bosphis acreditavam que qualquer objeto pertencia a todos os indivíduos igualmente a menos que a propriedade fosse reivindicada como sendo a dele, e somente aqueles com o direito de propriedade poderiam reivindicar um item e usarem um grifo, um pingente cheio de runas usado para mostrar o direito à propriedade. Aqueles com um grifo poderiam reivindicar a posse de qualquer item. Contudo, um conflito de propriedade entre dois ou mais indivíduos muitas vezes resultava em um duelo lutado por ele, às vezes até a morte, embora matar não era da natureza dos Bosphis. Grifos também eram também atraídos ás vezes pelo objeto possuído. Devido à sua visão incomum de propriedade, muitos Bosphis que deixavam seu mundo natal enfrentavam as repercussões por roubarem pertences de outras pessoas que acreditavam ter reivindicado como o seu próprio.
Bosphis geralmente usavam roupas iguais à variante padrão encontrado por toda a Galáxia de Orião, mas ajustadas à sua cintura, seu pescoço e seus corpos de quatro braços. Um tipo de roupa usada por alguns Bosphis era a tanga. Em seus pés, alguns Bosphis usavam sapatos fechados, enquanto outros usavam sapatos abertos. Alguns Bosphis deixavam o corpo nu e suas tatuagens mais visíveis. Um Bosphi particularmente rico poderia usar bonés de ouro em seus chifres e roupões de alta qualidade. Pelo menos um membro da facção Bosphi dos Observadores levava um bastão com um cristal na ponta conhecido como o Cristalestrela Bosphi. Outro Bosphi tinha o hábito de ser balançar para trás e para frente, esperando algo e levantando todos os seus quatro braços em sinal de resignação. Bosphis conseguiam quebrar os dedos de membros de outras espécies podendo polir os olhos até que eles estivessem limpos o suficiente para brilharem.
Dentro da primeira sociedade Bosphi, a maioria dos indivíduos era nômade solitário e era uma tradição tatuar mapas e Mapas Estrelares em sua pele para ajudá-los a atravessarem as vastas florestas que cobriam grande parte de seu lar. Esta tradição foi conservada na cultura Bosph se tornando conhecida como "O caminho do viajante". Esta tradição, contudo, mudou um pouco e Bosphis que eram considerados Ela b'Yentarr, particularmente os filósofos, sempre tinham que descobrir essas tatuagens, embora fosse uma escolha para outros Bosphis. A maior punição dentro da sociedade Bosph era a "Recordação", em que os punidos deixariam de reconhecer a existência da punição.
Alguns Bosphis que viajavam para fora de seu mundo traziam com eles plantas para cuidarem delas com luzes de radiação. Devido à importância de viajar dentro de sua sociedade, Bosphis respeitavam membros de outras espécies que viajavam para as estrelas. Em termos de sociedade galáctica, Bosphis eram isolacionistas fiéis se recusando um lugar em qualquer governo galáctico, assim como o comércio fora do planeta embora eles usassem vários elementos da tecnologia superior forasteira como a tecnologia de hipervelocidade. Essa tecnologia avançada era misturada com a própria tecnologia Bosphi em nível industrial, que assim como todas as coisas que eles criavam era ajustada para ser usada com os seus quatro braços. Por exemplo, instrumentos musicais eram modificados pelos Bosphis para caberem em seus dois pares de braços; o Bosphon Geddy era impossível de ser tocado por qualquer espécie com menos de quatro braços devido às complexidades inatas de seu projeto.
A espécie Bosphi evoluíu de onívoros com seis membros do planeta Bosph no Sistema Bosph do Setor Bosph dos Territórios da Borda Exterior. A espécie foi forçada a evoluir devido a sua caçada pelos animais chamados de Luprisi, com eles tendo constantemente que superar a esperteza deles levando ao desenvolvimento de sua inteligência. No início, Bosphis viviam como nômades solitários rastreando animais, tais como Umuls e Favria que caçavam por carne. Para ajudá-los a navegarem pelas enormes pastagens em que viviam, os Bosphis começaram a tatuar mapas em suas peles, algo que se tornou uma tradição sendo conservada na sociedade Bosphi, assim como o consumo de Unmuls e Favria. A região do espaço em que Bosph estava localizado foi explorada pela primeira vez entre 1000 anos ABY e 25 anos ABY. Quando os Bosphis foram descobertos por exploradores forasteiros, foi oferecida um lugar no governo galáctico a espécie, mas eles recusaram devido à preferência dos Bosphis pelo isolamento. Enquanto a maioria dos Bosphis ficou no planeta, alguns optaram por sair e explorar a Galáxia de Orião tatuando os gráficos do espaço em sua pele mantendo a tradição com alguns Bosphis explorando tanto que as suas tatuagens mostravam sistemas estrelares nem mesmo descobertos por exploradores profissionais.
Aproximadamente um ano depois do início da Guerra Civil Galáctica, o Imperador Galáctico Palpatine nomeou o Oficial Imperial Humano Harsh como o Moff do Setor Bosph devido ao sucesso do Homem na Batalha de Chabosh no início da guerra onde ele havia derrotado uma Rebelião no planeta. Durante o mandato de Harsh, o Imperador—Ele próprio um Sensitivo á Força—Se tornou ciente das facções de Bosphis Sensitivos á Força. O Império imediatamente colocou o planeta em quarentena, e pouco depois, bombardeou a superfície do planeta da órbita, matando um grande número de Bosphis e dizimando as pastagens do planeta. Dos poucos Bosphis que sobreviveram, a maioria ficou em seu mundo natal, embora alguns escapassem da quarentena usando quaisquer naves disponíveis.
Apesar da relativa obscuridade de seu planeta devido ao auto-exílio de seus habitantes da sociedade galáctica, alguns forasteiros tinham conhecimento de sua destruição embora ninguém soubesse a sua verdadeira causa. Surgiram rumores de que tinha sido devido à Aliança para a Restauração da República se estabelecer no planeta ou como parte de uma vingança pessoal contra a "Realeza" Bosphi. No entanto, algumas espécies se preocuparam com o bombardeio devido ao pequeno número de Bosphis que saíram. Os Bosphis chegaram a acreditar que o ataque havia sido uma limpeza religiosa adotando uma política de relembrança pelo Império se recusando a reconhecerem a sua existência e ignorando as leis dele e o bloqueio de seu planeta. Ao invés disso, eles atribuíram a destruição pelo bombardeio ao Yentarr o vendo como uma punição por alguma má ação da espécie. Em 19 anos DBMC, um conflito havia destruído a maior parte da lua externa de Bosph, embora o que restasse fosse transformado em um depósito improvisado por uma Caçadora de Recompensas Bosphi aposentada chamada Morga Bunna.
Poucos Bosphis deixavam o seu mundo natal devido às suas tendências isolacionistas e o bloqueio Imperial imposto a Bosph durante o reinado do Império Galáctico. A maioria dos Bosphis achados fora de seu mundo eram refugiados que fugiam do bombardeio Imperial, embora um pequeno número de Bosphis abraçasse as tecnologias forasteiras e usassem a viagem galáctica por opção. Aqueles que se juntavam a sociedade galáctica, por qualquer motivo, geralmente ocupavam postos de trabalho que proporcionavam isolamento de outras pessoas ao seu redor.
Pelo menos dois Bosphis se tornaram Caçadores de Recompensas, incluindo um indivíduo que respondeu ao chamado do Lorde Sith Darth Vader, Aprendiz do Imperador Palpatine, quando ele procurava por caçadores que capturassem o contrabandista Guilherme Aragorn Logan que ajudava a Aliança Rebelde. Outra Bosphi chamada Morga Bunna também trabalhava como uma Caçadora de Recompensas, mas em 19 anos DBMC havia se retirado para dirigir um armazém na lua mais externa de Bosph. Seu depósito era usado por muitos clientes para armazenar mercadorias que eram perigosas para guardarem ou para fazerem interações com indivíduos que não queriam se encontrar cara-a-cara. O Arquivista Jedi Humano Mander Zuma e os seus companheiros visitaram um posto avançado em Bunna durante a sua busca pelo comércio de especiarias Tempestade através do Espaço Hutt e do Setor Corporativo. A loja de Tempestade de Bunna havia sido retirada, e o comerciante se recusou a trocar de seus clientes pelos Jedi. Ele afirmava que não tinha quaisquer detalhes, já que a maioria do seu negócio era feito por meio de notas cegas—Embora ele desse aos visitantes um cubo de dados de gravação para cada transação anônima. Com a chegada do Cruzador Pesado Encouraçado Classe-Invencível Resolução ao depósito, Bunna afirmou que ele não tinha nenhuma informação sobre os Jedi, mas concordou em ajudá-los a encontrar a cabeça do Clã Bomu dos Hutts. A Autoridade do Setor Corporativo confiscou vários itens em seu estoque roubado de cidadãos do Setor Corporativo antes de sair do depósito. Ao contrário da maioria dos Bosphis, Mora alegava goster da companhia de outros seres inteligentes.
Bora Boru era um contrabandista Bosphi masculino que operava nos Territórios da Borda Exterior. Ele tinha o título Bosphi de Observador que era uma tradição da Força Bosphi. O título dava a ele acesso aos ensinamentos filosóficos Bosphi e a ter o seu próprio grifo. Devido à tradição de viajantes Bosphi chamado O Caminho do Viajante, o corpo de Bora Boru estava coberto com tatuagens de mapas estrelares. Ele não gostava do Império Galáctico desde que este destruiu o seu mundo natal, e ao mesmo tempo fingia que o bombardeio nunca aconteceu para tentar escapar do Império. Tal "Relembrança" era o último insulto na cultura Bosphi. Bora Boru era lento e contemplativo, mas mesmo assim era um contrabandista muito eficiente. Ele tinha uma tendência de compartilhar os seus sentimentos com colegas e clientes que não gostavam do Império sendo conhecido por fazer gratuitamente trabalhos que eram especificamente prejudiciais ao Império. Bora Boru era Sensitivo á Força conseguindo usar os Poderes da Força praticados na tradição Observadora. Por causa de sua sensibilidade à Força, vivia além da expectativa de vida média Bosphi.
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