Os Coway eram uma raça primitiva humanóide que eram nativos do planeta Mimban. Por causa de sua intensa antipatia por pessoas de fora, eles passaram a maior parte de suas vidas em cavernas sob os pântanos enevoadas do planeta.
Coway eram bípedes cobertos com uma fina pele vermelha. Eles tinham pálpebras relativamente grandes e olhos pequenos que conseguiam ver no espectro infravermelho que eles usavam para sobreviver na escuridão subterrânea. A dieta de um Coway consistia tipicamente de frutas, líquens, carnes cruas e fungos que seriam venenosos para eles se não fossem pelos fortes aminoácidos de seu sistema digestivo.
Comparados com outras culturas do resto da Galáxia de Orião que viajavam para o espaço, os Coway eram muito primitivos. Suas principais conquistas tecnológicas haviam sido o fogo e armas feitas de pedra. Eles tinham pouco ou quase nenhum senso de educação superior ou de tecnologia gostando de se encantarem. Eles tratavam a morte como uma ocorrência diária inevitável.
Os Coway viviam em grandes aldeias e tribos onde a lei era mantida usando a força bruta. Qualquer forasteiro que se aventurava proximamente era atacado. Os machos dominavam a sociedade Coway e cada tribo era governada por um triunvirato de chefes que respondiam apenas à vontade do Canu, um deus guerreiro.
A maior aldeia Coway tinha uma população de, pelo menos, duzentos. Ela estava localizada em um grande anfiteatro subterrâneo próximo de uma antiga cidade Thrella que estava ao lado de uma lagoa subterrânea. A própria aldeia continha duas estruturas Thrella que a tribo guardava em pouco estado de reparação.
Se os chefes achavam uma disputa, eles tentariam resolvê-la propriamente apresentando o problema ao Canu. Uma vez que os Coway acreditavam que o Canu precisava da força de seus seguidores, os maiores guerreiros dos lados em conflito se enfrentariam em um único combate até que um desistisse ou morresse. O vencedor da disputa era preferido pelo Canu e, portanto os chefes decidiriam pelo lado que o vencedor lutou. Se o perdedor havia perdido porque ele desistiu, ele e o lado que ele defendia aceitariam a decisão do Canu prestando suas homenagens a ele por ter batido no vencedor. Era esperado que o vencedor devolvesse o favor ou então enfrentasse a perspectiva de irritar o Canu—E outra disputa física.
Os desenhos na caverna dos Coway e os quadros dos Mimbanites—Outra espécie inteligente nativa de Mimban e os primos genéticos dos Coway—Eram extremamente iguais aos encontrados no Templo de Pomojema. Isso levou muitos xenoarqueologistas da República Federativa da Galáxia a afirmar que as duas espécies e o templo—Assim como a antiga civilização que o havia construído—Estavam ligados de alguma forma.
Os Coway comumente chegavam à superfície através de Cabos Coway que estavam ligados aos Poços Thrella, assim como fossas e outras aberturas. Durante os seus primeiros dias, eles poderiam entrar e sair quando queriam. No entanto, quando o Império Galáctico descobriu que Mimban era rica em dolovite, ele estabeleceu uma instalação de mineração do planeta. Ao invés de serem subjugados pelo Império como seus primos genéticos, os Coway recuaram para as profundezas subterrâneas, acreditando que eles poderiam encontrar algum refúgio das Brocas de Energia do Império.
Esta paz relativa dos Coways durou pouco. As operações de mineração do Império conseguiram perturbar ainda mais o seu modo de vida. Os Coway responderam se rebelando com atos ocasionais de violência imprevisível. Algum tempo depois da presença Imperial ter sido firmemente estabelecida, os Coway se arriscariam apenas periodicamente nas periferias de suas cinco cidades mineiras. Se fossem confrontados, eles fugiriam. Este comportamento levou muitos dos habitantes locais e os mineiros a acreditarem erroneamente que os Coway eram tímidos e pacíficos.
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