A Ascendência Chiss, às vezes denominada Espaço Chiss ou Império Chiss por povos de fora era apenas uma parte da Galáxia de Orião no interior das Regiões Desconhecidas e que era governada pelos Chiss.
Os Chiss eram governados pela oligarquia das grandes Famílias Governantes do Palácio das Casas, localizado na cidade Csaplar. Cada clã com as suas respectivas famílias era liderado pelos líderes chamados de Aristocra que vestiam cores particulares para indicar os seus níveis no clã e a família a quem pertenciam. As decisões cotidianas normais eram feitas por um corpo parlamentar democraticamente eleito por cada uma das 28 colônias. Os candidatos eram colocados através do parlamento seguindo até um gabinete de governadores nomeados, e depois para as famílias governantes, onde a decisão tomada pelo parlamento e/ou gabinete poderia ser aprovada para a sua colocação. Cada uma das grandes Famílias Governantes era responsável pela aprovação de uma parte dos assuntos governamentais: Casa Sabosen era responsável pelas questões sociais, como justiça, saúde e educação; Casa Inrokini era responsável pela indústria e a ciência; Casa Csapla era responsável pelos assuntos coloniais, agricultura e redistribuição de recursos; e a Casa Nuruodo era a responsável pelos assuntos militares e estrangeiros. A redistribuição de recursos de Csapla entre as colônias Chiss e Csilla era particularmente importante, dado o sistema econômico coletivista-socialista dos Chiss, e eram a causa de sua posição relativa na liderança das famílias, onde as demais exerciam funções consultivas. A Casa Nuruodo seria classificada como a segunda, considerando a importância da guerra na sociedade Chiss.
Cada família era representada igualmente no governo Chiss, embora eles trabalhassem muito para garantir que a identidade da família fosse eliminada sempre que possível. Os líderes Chiss não usavam nomes, mas ao invés disso usavam vestes coloridas para se diferenciarem. Isso ajudava a assegurar que as decisões fossem alcançadas com um método justo e igualitário. Embora as quatro grandes Famílias Governantes não fossem conhecidas por enfrentar disputas por poder, os cinco pequenos clãs buscavam maior autoridade e poder, como a Casa Chaf, que era considerada a quinta família governante.
As vastas participações financeiras do Chiss mantinham as suas linhas de suprimento funcionando e também davam a eles o acesso a um número de estaleiros independentes, que eles usavam constantemente para manter as suas embarcações de patrulha. Era através de tais métodos que os Chiss mantinham uma base de caça nas áreas de caça Etyyy em Kashyyyk.
As Forças Armadas da Ascendência Chiss consistiam de uma força bem treinada e bem armada que protegia uma série de mundos avançados e colocados dentro de sua esfera de influência. A crença Chiss na rígida disciplina era vista dentro de suas forças armadas e eles usavam tecnologia avançada, quando necessário para mantiver às forças inimigas sempre fora. Em último caso, os Chiss se viram como o bastião da ordem em um mar de caos em seu espaço lar nas Regiões Desconhecidas.
Embora a sua história estivesse marcada por uma guerra quase contínua e a conquista de outros mundos, os Chiss geralmente não eram violentos. Eles preferiram ter apenas uma postura defensiva, apesar de terem sido expostos as ameaças nas Regiões Desconhecidas e na Borda Exterior, como os Ssi-Ruuk e a ameaça dos Vagaari (Que lutavam três guerras contra os Chiss), a Guerra Yuuzhan Vong e a posterior Incursão Killik. Havia duas organizações militares: a Frota de Defensa Expedicionária Chiss e as Falanges Coloniais, que eram ambas lideradas pela família Nuruodo. A Frota de Defensa Expedicionária Chiss patrulhava as fronteiras e o espaço Chiss, embora alguns segmentos fossem conhecidos por combater forças além do reino dos Chiss em tempos de extrema necessidade. Esta frota era considerada uma ferramenta de assuntos externos, ao invés de um ativo militar. Cada uma das 28 colónias estava protegida por uma Falange, que foi comandada por um Síndico, o líder da Casa e que era responsável pelo tratamento de todas as ameaças que passasse pela frota. Em tempos de crise, os segmentos da Frota de Defensa Expedicionária Chiss usavam as Falanges próximas para se fortalecerem e apertar o patrulhamento das fronteiras. A formação do Exército e da Marinha Chiss era tributário, com cada mundo colônia Chiss enviando uma falange completa para Csilla sob o comando da família Nuruodo.
Em 965 anos ABY, a Ascendência aprovou a Lei de Não-Agressão, que proibia a guerra preventiva.
O Chiss eram muito xenofóbicos pensando que eram superiores a todos os outros. Devido a isso, os Chiss eram tão isolacionistas quanto possível. Raramente comercializavam com aqueles que estavam fora de suas fronteiras. Apesar de seu isolamento, artigos Chiss, como Charrics, poderiam ser encontrados nos mercados da República em 3951 anos ABY.
Quando o Império Sith retornou em 3681 anos ABY para lutar novamente contra a República na Grande Guerra Galáctica e na Guerra Fria, a Ascendência Chiss foi à única aliada real do Império ao contrário de todas as espécies que o Império subjugou, e alguns Chiss eram conhecidos por servirem como Agentes Imperiais.
Em algum momento antes de 1,000 anos ABY, a Irmandade da Escuridão invadiu as Regiões Desconhecidas para reforçar as suas próprias forças. Como parte dessa operação, um regimento Chiss foi enviado para Thule. Por volta de mil anos depois, antes das Guerras Clônicas, o Conde Dooku recrutou a Generala Sensitiva á Força Chiss Sev'rance Tann e o seu amante, Vandalor, para as forças armadas da Confederação de Sistemas Independentes. Durante as Guerras Clônicas, a Ascendência fez reuniões diplomáticas com a República, e em uma destas reuniões a Aristocra Sev'eere'nuruodo e o representante da República, o Jedi Padawan Chiss Kung'urama'nuruodo se reuniram. A posição dos Chiss era neutra no conflito.
Durante as últimas fases da Guerra Yuuzhan Vong, os Chiss se uniram a Federação Galáctica de Livres Alianças para lutarem contra os invasores, e aparentemente, mantiveram relações mais próximas com a Aliança Galáctica depois do tratado de paz.
Um dos grandes conflitos da Ascendência foi a Guerra Enxame. As criaturas insectóides, os Killiks estavam entrando no espaço Chiss. Isto acabaria por levar a espécie eventualmente à guerra contra os Killiks quando Jacinto Solo e os seus amigos executaram um ataque surpresa no Depósito de Abastecimento Thrago para impedir que a visão catastrófica de Jacinto tornar-se realidade. A Aliança Galáctica acabaria por ser pega no conflito, uma vez que percebeu que era a influência do Ninho Negro na Colônia era o que estava provocando a guerra. A guerra acabou após a captura do líder da Colônia, Raynar Thul, e a destruição do Ninho Negro com a morte de Lomi Plo após a morte de Welk.
Durante a Guerra Sith–Imperial, os Chiss foram levados para o conflito ao lado do Império Fel quando Fehlaaur'aitel'loro, o diplomata Chiss do Império, foi feito um Coronel Cara-Pálida, o chefe do Corpo Diplomático Imperial e colocado no Conselho de Capitães, Coronéis e Generais Cara-Pálidas.
O Império Galáctico de Darth Krayt deixou que a Ascendência mantivesse grande parte da sua autonomia. No entanto, ele mantinha algum controle sobre a Ascendência ao colocar como líderes dos Chiss Oficiais de alto nível que tinham alguma relação com o novo Império. Ele também deu o controle de grandes extensões das Regiões Desconhecidas a Ascendência. Em 138 anos DBMC, quando a Segunda Guerra Civil Imperial recomeçou após o envenenamento de Dac e o retorno de Darth Krayt, a Ascendência se posicionou neutra, porém, assim como o Consórcio Hapes, nem sequer respondia aos pedidos Imperiais de ajuda.
Em seu total, a Ascendência consistia de Csilla e vinte e oito colônias habitadas, embora a Ascendência continha centenas de milhares de sistemas estrelares dentro ou perto de suas fronteiras. Informações sobre todos os planetas e sistemas estrelares visitados pelos Chiss foram mantidos na Biblioteca Expedicionária em Csilla.
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