Baragwin era uma espécie de répteis inteligentes nativa do mundo perdido de Velho Barag. Uma das primeiras raças a viajar pelo espaço, os Baragwin poderiam ser encontrados por toda a Galáxia de Orião.
Uma espécie corcunda de répteis inteligentes, os bípedes Baragwin eram facilmente reconhecidos por toda a Galáxia de Orião. Notáveis por sua pele grossa e enrugada que poderia resistir a ataques físicos e o seu modo de andar, a grande cabeça da raça não apresentava diferenças óbvias entre os Baragwin machos e fêmeas. Um senso de olfato aguçado dava as espécies sensibilidade o suficiente para detectar o humor e os sentimentos de outros seres. Isso levava alguns deles a terem carreiras como caçadores, como jogadores ou mesmo como Caçadores de Recompensa. Devido a sua movimentação pesada, muitos não-Baragwin acreditavam que a raça era um povo obtuso, enquanto, na verdade, eles eram muito inteligentes. Apesar deste fato, os Baragwin mantinham freqüêntemente essa inteligência escondida, usando os equívocos dos outros para a sua própria vantagem.
A cultura Baragwin, desde que eles não tinham um único mundo natal, era altamente dependente do planeta de origem do Baragwin, com o Baragwin de Tatooine se comportando de forma muito diferente daqueles de Denuhi-Oito. Os Baragwin geralmente tinham pouco preconceito, tratando todos os outros seres iguais independentemente da espécie, a cultura ou planeta de origem, embora os Baragwin criminosos explorassem igualmente todos os seres ao invés disso. Colônias Baragwin eram geralmente pequenas e anárquicas, com líderes eleitos por processos democráticos informais.
Muitos Baragwin tinham um primeiro e um segundo nome. Nomes comuns incluíam Dagel Igara, Digo Fadani e Idalli Kodrue. O Senador Wynl, que aparentemente tinha apenas um nome, era uma das poucas exceções conhecidas.
Originários do planeta Velho Barag na Região Expandida, os Baragwin deixaram o seu mundo no passado, levando a espécie e a comunidade galáctica a esquecerem a sua localização, assim como a língua nativa dos Baragwins. Apesar de sua população estar apenas na casa dos milhões, eles estavam espalhados por toda a Galáxia de Orião, sendo parte da sociedade galáctica por milênios. Enquanto Velho Barag foi perdido da história Baragwin, assim como os Humanos e os Duros, eles se indentificavam com o planeta onde eram criados.
Baragwin eram famosos como criadores de armas habilidosos e colocaram muitas armas diferentes em diferentes mundos. Durante a Guerra Civil Jedi, Blasters e Vibro-lâminas feitas pelos Baragwin estavam entre as mais poderosas armas pessoais da Galáxia de Orião. Esta tradição continuou na era da Guerra Civil Galáctica, onde Baragwins eram vistos trabalhando para corporações, o Império, grupos criminosos e a Aliança para a Restauração da República. Desde que o Império e as corporações valorizavam a engenharia e a contribuição dos Baragwin com armas, muitos deles apoiaram o Império durante a Guerra Civil Galáctica. Quando Ysanne Isard lançou o vírus Krytos para dizimar a população não-Humana de Coruscante, no entanto, a comunidade Baragwin do planeta foi duramente atingida. A maioria dos Baragwin reagiu apoiando discretamente a nascente Nova República. Em 25 anos DBMC, as comunidades Baragwin estavam representadas no Senado da República Federativa da Galáxia pelo Senador Wynl.
Afirmando que a espécie não tinha mundo natal, os Baragwin se afiliavam com o mundo em que eles estabeleciam colônias ou enclaves que poderiam ser encontrados em qualquer lugar da Galáxia de Orião estabelecidos. Ligados ao contrabando e a fabricação de armas, os Baragwin mais prolíficos trabalhavam para armar criminosos no submundo ou trabalhando com forças militares locais para fabricarem armas contra insurgentes. Entre os fabricantes de armas Baragwin na época da Guerra Civil Galáctica estava Hermi Odle, um especialista em segurança que trabalhava para Jabba, de Hutt, um Senhor do Crime bem conhecido.
Sensitivos á Força entre os Baragwin eram raros, e com uma pequena população existente na Galáxia de Orião, quase não se ouvia falar deles. Um dos poucos a ganhar notoriedade foi o Mestre Jedi Astaal Vilbum, Zelador do holocrons Jedi e líder do Conselho do Primeiro Conhecimento durante a última década da República Galáctica.
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