O Tri-Rastreador G-003 era construído pelos Sistemas de Combate CoMar.
Construído pelos Sistemas de Combate CoMar, o Tri-Rastreador G-003 usava uma antena de sensor tripla e um pacote computacional conhecido como o Rastreamento e Travamento de Alvos (RTA) para fazer três tarefas. A primeira tarefa era a de estabelecer um bloqueio de assinatura em todos os alvos próximos desta arma como indicado pelo operador. O operador ou o computador de bordo então selecionava um alvo principal, enquanto o computador continuava atualizando a lista de alvos alternativos. A segunda tarefa era a de registrar e rastrear a posição dos alvos em relação à arma, assim como as suas manobras evasivas. Esta informação era transmitida ao Computador de Compensação de Contramedidas (C3)—Um único sensor e combinação cerebral—Que analisava e monitorava as contramedidas defensivas do alvo, como a interferência de sensor, chuviscos ou zumbidos. Em seguida, ele extrapolava e previa a trajetória de vôo do alvo, compensando estas variáveis quando a arma era disparada.
Enquanto a unidade C3 continuava seguindo a pista até mesmo de alvos que passavam, o operador conseguia atirar neles com extrema precisão. Muitos pilotos se viam vítimas de um "Tiro partido" de longa distância, enquanto eles acreditavam estar fora do alcance do Tri-Rastreador. O G-003 tinha um alcance mínimo de vinte metros padrão do Terceiro Império com um alcance máximo de dezesseis mil metros. Cada tiro tinha um raio de explosão de 10 metros e o poder de disparo da arma do Tri-Rastreador era comparável ao do fogo do Turbolaser de um Destróier Estrelar. A precisão do Tri-Rastreador G-003 era melhorada através da aplicação de uma rajada tripla que marcava a localização do alvo escolhido. A unidade C3 fazia pequenos ajustes até o momento em que a arma disparava. Tri-Rastreadores G-003 tinham uma lenta taxa de fogo devido à complexidade do sistema de disparo de mira da arma sendo necessárias três vezes mais para repor do que para disparar.
O sistema de sensor do Tri-Rastreador tinha um curto alcance, caindo além do alcance de tiro efetivo da arma. Esta deficiência era compensada pela capacidade do RTA de extrapolar e prever a trajetória de vôo da embarcação alvo até mesmo além dos limites do sensor da arma. Tri-Rastreadores G-003 eram projetados para se carregarem através do ligamento a uma linha terrestre de alimentação, um Gerador de Energia ou uma bateria de reserva. Embora a opção de bateria terrestre apelasse devido às opções de portabilidade da arma, era usada raramente devido à natureza da arma sedenta por poder e a bateria apenas disparava quarenta tiros. A conexão com linhas de força e geradores era a opção preferida.
Uma tripulação de dois homens era necessária para operar o Tri-Rastreador G-003. Um disparava a arma, enquanto o segundo escolhia e mirava nos alvos no RTA. O Tri-Rastreador poderia ser operado por um único tripulante, mas a arma perdia quarenta por cento de sua precisão durante o processo de travamento de alvos. Dróides programados especificamente para operar o Tri-Rastreador poderiam ocupar o lugar do homem e operadores biológicos qualificados.
O G-003 era projetado para ser usado em uma colocação permanente, ou como parte de uma célula de defesa usando repulsores pesados. Contudo, o G-003 precisava de um longo tempo para atualizar e calibrar quando era instalado significando que ele não era popular para uso como uma colocação móvel. Ele era geralmente usado em sua forma móvel somente quando usado como parte de uma posição defensiva de longo prazo. G-003s custavam 50,000 créditos novos para comprar e 25,000 usados.
O Tri-Rastreador G-003 foi projetado para o Exército do Terceiro Império para combater os inimigos em atmosferas inimigas. Usando a tecnologia avançada dos Aeróstatos Estrelares Classe-Terceiro Império I, a CoMar desenvolveu o sistema de defesa terra-ar mais preciso do Terceiro Império Galáctico. Devido ao ritmo lento de disparo do Tri-Rastreador, um ataque aéreo concentrado contra as colocações conseguiria sobrecarregá-los. Com este espírito, Tri-Rastreadores eram usados comumente como parte de uma rede maior, juntamente com posições de defesa aérea. Quando usado desta forma, um sistema de controle de disparo de rede era usado para coordenar o RTA para dar uma máxima cobertura de alvos.
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