Um Encouraçado Estrelar Classe-Assassino, coloquialmente conhecido como o Super Aeróstato Estrelar Classe-Assassino ou Aeróstato Estrelar Classe-Assassino, era uma Nave de Guerra pesada da liga de Encouraçados Estrelares, muitas vezes usados como Naves de Comando e naves-capitânias da Marinha do Terceiro Império. Em seu auge, elas estavam entre as maiores naves da Galáxia de Orião, e eram quase invencíveis em combate, embora eles fossem caros para operarem.
O Classe-Assassino media 19 kilômetros de comprimento e era 100 vezes enorme que o onipresente Aeróstato Estrelar Classe-Terceiro Império.
280.734 Oficiais da Marinha do Terceiro Império, Artilheiros e Soldados faziam parte da tripulação de cada nave. Apesar de várias variantes do Classe-Assassino existirem, todos tinham projetos e atributos iguais em termos de estrutura. Em termos de extensão, estava também ligado com o Encouraçado Classe-Vingança como a maior classe de naves como os Encouraçados Estrelares ou os Super Aeróstatos Estrelares.
O Classe-Assassino foi construído com um reator principal e uma quantidade desconhecida de reatores secundários. Treze Motores Assassinos-50.x foram colocados em cinco assentos de propulsores que davam ao Classe-Assassino uma impressionante aceleração para o seu tamanho. O reator principal era acessível através de diversos tubos de serviço.
O Classe-Assassino tinha mais de 5.000 locais de armas, incluindo Turbolasers, Lançadores de Mísseis de Concussão de Assalto e Canhões de Íons. Com Naves de Guerra conseguindo dirigir toda a sua força para as suas armas de energia, o Classe-Assassino tinha poder de fogo de pelo menos 100 vezes mais do que um Aeróstato Estrelar Classe-Terceiro Império.
A maioria das baterias de armas e Lançadores de Mísseis estava localizada na vista urbana central no lado dorsal da classe, enquanto algumas Armas de Ponto de Defesa estavam localizadas ao longo das trincheiras laterais. Em pelo menos uma nave, muitas baterias pesadas eram sacrificadas para aumentar o número de Canhões Anti-Caças. Apesar de seu impressionante poder de fogo, o projeto estava longe de ser perfeito, como o lado ventral e a parte traseira ficando relativamente indefesos, e os SAEs Classe-Assassino precisavam de uma impressionante tela defensiva de Caças Estrelares para perseguir Caças inimigos e saquear as naves-capitânias menores que de outra forma poderiam permanecer em pontos cegos do armamento principal. Além disso, o Classe-Assassino também possuía várias trincheiras em sua vista urbana, que o deixavam também vulnerável à tática Defesa do Corredor de Trincheira em que seus escudos eram desativados. Tal fraqueza é o que destruiu uma variante em desenvolvimento que possuía habilidades de camuflagem em Fondor, e em último caso, o que destruiu o Assassino em Romano.
Seus escudos sugavam muito da energia gerada—Uma quantidade equivalente à energia total de uma estrela média (3,8 × 1026 W). Projetores de escudos foram colocados ao longo do casco, que descentralizou o sistema de proteção e diminuiu a chance de todos escudos caírem ao mesmo tempo. Segmentos de escudo conhecidos incluíam o dorsal, proa, ventral, popa, bombordo e escudos de estibordo. Nos posteriores modelos da nave, um gerador de escudo adicional foi montado no meio da nave.
Além dos geradores de escudo, os Assassinos tinham vários geradores de camuflagem ou blindagens indetectáveis montadas nas embarcações, para fazer ataques furtivos sobre alvos inimigos.
Os domos geodésicos localizados em e em volta da ponte da torre do Assassino (Igual aos Aeróstatos Estrelares Classe-Terceiro Império) servia para dois propósitos. Dentro do domo estavam bobinas de transceptor de hiperonda para sensores ativos de supraluz, enquanto que as barbatanas salientes do domo serviam como projetores de escudo para a área circundante. Havia muitas desses domos geodésicos espalhados em volta da nave.
Estes domos não eram vulneráveis a ataques externos, enquanto os escudos permanecessem intactos, mas nave-capitânias sob bombardeio concentrado—Como o ordenado pelo Almirante Gial Ackbar durante a Batalha de Romano—Poderiam derrubar esta área de proteção. Os sensores e os projetores de escudo ficavam assim vulneráveis a ataques, como demonstrado por pilotos de Caças Estrelares Revolucionários.
Um mínimo de 144 Caças Estrelares eram levados a bordo as embarcações Classe-Assassino; mas os enormes hangares poderiam ter milhares. Além de Caças, o Classe-Assassino também levava um grande número de embarcações de desembarque, Naves Estrelares, veículos terrestres e duas Bases da Guarnição Pré-Fabricadas.
Pelo menos três baías de hangar estavam localizados a bombordo, várias debaixo da nave e baías de combate com vários andares profundamente dentro da superestrutura principal. A classe tinha um sistema Viário interno de movimentação e manuseio de carga. O eixo da frente interno ia da popa para a proa da Nave de Guerra, equipado com um veículo rastreado que poderia levar grandes cargas por toda a embarcação.
Em termos de instalações de detenção, estes Aeróstatos Estrelares Classe-Super possuíam seis blocos de detenção que eram usados somente para a tripulação disciplinada. Além disso, eles levavam 10 blocos adicionais de segurança máxima que eram usados para prisioneiros inimigos. Além disso, continham três áreas de carga que eram projetadas para o transporte seguro de grandes quantidades de escravos, refugiados ou até mesmo prisioneiros de guerra. Adjacente a isto estavam às baías de pouso de grandes dimensões usadas em sua maior parte por Lançadeiras e áreas que eram equipadas com apenas instalações mínimas em termos de torneiras de água, ventilação e distribuidores de alimentos. Estas regiões da nave eram consideradas adequadas para até mil pessoas.
A ponte da torre era propriamente quase uma nave espacial que era um módulo padrão em muitas diferentes classes de Nave de Guerra dos EPK. Era equipado com blindagem pesada para compensar a sua localização altamente visível, e continha refeitórios, quartos especiais para os oficiais de alta patente e grandes Cápsulas de Fuga. O próprio Almirante a bordo da nave tinha a sua própria Cápsula de Fuga, bem acima da ponte de comando e ao lado das suítes do Almirante. A torre de comando também tinha seus próprios geradores de energia, relés e sistemas de suporte vital. Era ligado ao reator principal da nave por um conjunto de alimentação de energia. O eixo da torre também estava repleto de retalhos finos que tinham uma variedade de propósitos, incluindo painéis de dissipação de calor, pequenos radiadores, antenas e até mesmo Canhões de Defesa na ocasião.
A ponte do Assassino tinha a mesma estrutura básica padrão dos Aeróstatos Estrelares. A parte mais externa apresentava nove pontos de visão triangulares. O centro continha dois poços de comando que abrigavam os computadores de controle da nave. Entre eles estava a passagem de comando. Nos lados direito e esquerdo da ponte estavam dois nichos contendo as armas e as estações de defesa. Atrás da ponte estavam às estações de comunicações, um turboelevador, e uma cápsula de HoloRede para comunicações nave-para-nave. No nível diretamente abaixo da ponte estava o principal complexo de navegação.
Estruturas de torre Adicionais estavam localizadas em toda a superestrutura principal das naves, incluindo uma estrutura na frente igual em projeto à torre de comando de uma Fragata Estrelar Classe-Munificente.
O Classe-Assassino foi idéia de Lira Wessex, a brilhante e ambiciosa engenheira que já tinha projetado as Classe-Voz e o Aeróstato Estrelar Classe-Imperador III (Mais tarde chamado de Classe-Terceiro Império) em seu crédito. Seguindo o seu trabalho sobre a já impressionante Classe-Imperador III, Wessex procurou melhorar o projeto.
Aderindo à filosofia dos Estaleiros Propulsores de Kuat de efeito psicológico no projeto de nave, ou "Estilo terror", ela acreditava que o imenso tamanho de um Aeróstato Estrelar Classe-Terceiro Império era o grande responsável por sua capacidade de intimidar os adversários. Trabalhando sobre essa teoria, ela começou a desenhar uma nave que superaria todos os seus trabalhos anteriores. Embora os EPK tivessem projetado e construído Naves de Guerra extremamente grandes no passado, como os Encouraçados Estrelares como a Classe-Mandante e os Cruzadores Estrelares de Batalha como o Classe-Procurador, o resultado obtido por Wessex foi absolutamente gigantesco. Embora a nave fosse desenvolvida pelos Estaleiros Propulsores de Kuat, ao invés disso a nave foi mandada pelo Imperador para ser terminada de ser construída nos Estaleiros de Fondor, para a grande consternação do último, pois eles tinham que colocar vários projetos de naves civis em espera para que pudessem desenvolvê-la. Sua raiva eventualmente cresceu quando se tornou aparente que os Estaleiros Propulsores de Kuat iriam continuar o desenvolvimento de todos os futuros modelos do Super Aeróstatos Estrelar, como eles esperavam que isso isto atuasse como uma oportunidade para roubar os futuros projetos feita pela sua rival de negócios. Além disso, Kuat também foi contratado para desenvolver um segundo Classe-Assassino em segredo, a fim de se safar afirmando que a nave foi desenvolvida por ambos Kuat e Fondor.
O próprio Imperador José César Fobos autorizou a construção das quatro primeiras naves da Classe-Assassino antes da Batalha do Monumento Central (0 anos ABMC), mas ele ainda tinha que se desviar do olhar atento dos várias comitês de supervisão do Senado do Terceiro Império, para o último, a minoria dos Senadores que se opõem a José Fobos e suas políticas usavam as poucas ferramentas políticas que havia deixado para impedi-lo, e uma delas era a fiscalização do orçamento. Para esconder os dados relativos das naves da oposição, a Marinha listava a nova nave como um "Aeróstato Estrelar Classe-Super" em relatórios orçamentários apresentados ao Senado, e suavizado o seu comprimento real (19.000 metros) por muitos kilômetros.
Devido a isso, o Classe-Assassino e outras naves de sua faixa de tamanho passaram a ser oficialmente classificadas como "Super Aeróstatos Estrelares". O comprimento da nave, mesmo em sensores do governo do Terceiro Império, era diversas vezes relatado como 8.000 ou 12.800 metros, antes dos verdadeiros detalhes do tamanho da classe vir à tona.
A primeira da classe, o Assassino, começou a ser construído nos anos que precederam a Batalha do Monumento Central. A inacabada nave foi usada como Quartel-General de Darth Mama. Com a súbita e inesperada destruição do Núcleo de Fantomile em Miranda, o cronograma de produção de Wessex mudou completamente. Com o incentivo de Darth Mama, o Imperador ordenou que ela apressasse a nova linha em produção o mais rápido possível, para compensar a perda da estação de batalha. Como certos segmentos do comando espacial poderiam ter antecipado, um era necessário novo símbolo de intimidação, e como Wessex tinha afirmado, o Classe-Assassino atendia bem a esta necessidade.
As duas primeiras naves da Classe-Assassino estavam sendo construídas simultaneamente, o Lusankya nos Estaleiros Propulsores de Kuat e o Assassino foi movido para os Estaleiros de Fondor. Darth Mama recebeu o Assassino terminado de Fondor por volta do meio ano após o fiasco em Miranda. A segunda nave, então conhecida como o Assassino II, foi concluída pouco depois em Kuat, recebendo o seu novo nome, e estava escondido em Coruscante. Algum tempo depois, dois modelos do Encouraçado Estrelar com propriedade igual ao projeto do Assassino foram desenvolvidos posteriormente.
O Assassino passou a se tornar o mais temido e famoso de sua classe, em virtude de seu estado como a Nave de Comando de Darth Mama. Por causa da postura do Assassino como a nave principal da frota de Darth Mama, o Esquadrão da Morte, a insígnia da frota do Esquadrão da Morte também trazia a imagem de um Encouraçado Estrelar Classe-Assassino. Além disso, quatro Encouraçados Estrelares Classe-Assassino, incluindo o próprio Assassino, eram conhecidos por terem estado a serviço do Terceiro Império na época da Batalha de Hoth em 3 anos DBMC. No entanto, a nave foi destruída na Batalha de Romano em 5 anos DBMC, após um Caça Estrelar MiG bater em de sua ponte e, posteriormente colidir com o Núcleo de Fantomile II.
Durante os primeiros anos da Terceira Guerra Civil Galáctica, várias outras naves da Classe-Assassino foram construídas e usadas em campo. Um ataque Revolucionário destruiu uma nave da Classe-Assassino, atualizada com a tecnologia de camuflagem, embora ainda em construção em Fondor em 3 anos DBMC. Outro Encouraçado Estrelar, com capacidade de camuflagem, o Terror, já estava ativo em 3 anos DBMC. O Vingança liderou uma força-tarefa por volta deste tempo. No fim dos dias glória de José Fobos em 5 anos DBMC, outros Assassinos eram notados também. O Guardião foi encarregado de proteger Coruscante, o Aniquilador serviu nas proximidades do Kuat, o Reaper liderou o Esquadrão Flagelo em suas patrulhas nos Territórios da Borda Exterior e o Brawl foi dado ao Almirante Cara-Páilda Zsinj pelo próprio José César Fobos.
Nos últimos anos, a produção dos Encouraçados Estrelares Classe-Assassino e de outros Super Aeróstatos Estrelares aceleram em uma exibição de riqueza e o poder do Imperador. Após a morte do Imperador e a fragmentação do Terceiro Império Galáctico em feudos rivais, Encouraçados Estrelares Classe-Assassino eram aquisições populares entre os Senhores da Guerra que desejavam melhorar seu poderio militar e prestígio. Alguns caíram nas mãos da República Federativa da Galáxia, onde lutaram contra o Terceiro Império a que serviam. O Senhor da Guerra do Terceiro Império e Grande General Cara-Pálida Sander Delvardus tinha um novo Encouraçado Estrelar Classe-Assassino construído com grandes despesas e foi completado em 12 anos DBMC. Foi chamado de Martelo da Noite e logo foi tomado pela Almirante Cara-Pálida Natasi Daala como sua nave-capitânia. Ela o chamou de Martelo Cavaleiro e o enviou em um ataque contra o Praxeum Jedi em Miranda. No entanto, foi destruído pela Jedi Callista Ming.
Após a Crise da Frota Negra, onde a República Federativa da Galáxia enfrentou o Encouraçado Estrelar Intimidador, foi tomada a decisão de construir uma classe de Nave de Guerra que poderia combater as ameaças de fortes Naves de Guerra como o Classe-Assassino. O resultado foi o analógico Encouraçado Estrelar Classe-Visconde construído em Mon Calamari.
Além destes Defensores Estrelares, os poucos Encouraçados Estrelares Classe-Assassino deixados após a Terceira Guerra Civil Galáctica veriam ação pesada na Guerra Yuuzhan Vong, onde mais naves foram perdidas. Após a guerra, o único Encouraçado Estrelar conhecido deixado atuando sob a Aliança Galáctica era o Guardião, que esteve presente na Segunda Batalha de Coruscante e mais tarde retornou a seu posto em Kashyyyk, após o fim da guerra.
Na Guerra Sith-Imperial, o Classe-Assassino tinha saído do serviço ativo, pois eram muito caros para serem mantidos. Ele compartilhou esse destino com muitos outros projetos de Naves de Guerra pesadas, como doutrina da frota movida por menores, plataformas de armas compactas, como o Cruzador de Batalha Principal Classe-Scythe MC140. O legado final do Classe-Assassino foi a sua parcial inspiração para o Aeróstato Estrelar Classe-Pellaeon, que incorporou sistemas de tanto dele como a Aeróstato Estrelar Classe-Terceiro Império.
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